segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FILOSOFIA 3º SEMANA 3


SEMANA 3

É NECESSÁRIO LER NA INTEGRA O CAPÍTULO 4!

1)    No contexto do texto explique e opine sobre estas frases.

-A Filosofia não pode prescindir de sua missão primeira: destruir um mundo. Efectivamente, o que é Filosofia? A mim parece ser isto: dizer o contrário(p 30)

-Entre-nós, porém, encontramos atitude oposta, que chamarei de "mito da imparcialidade". Queremos estar acima das oposições. Não no sentido de assumi-las e então resolvê-las. Mas no sentido de evitá-las e então dissolvê-las. Aguando, como diria Oswald de Andrade. (p31)

2)Assista a música “Eu não sou Chico, mais quero tentar” (link)do Teatro Mágico e estabeleça relações com a gravura que ilustra o capítulo 4 assim como com o poema que serve de prefacio


3º A: ENTREGAR ATÉ 26/09
3ºB : ENTREGAR ATÉ 21/09

11 comentários:

  1. 1) I- Segundo o texto os grandes momentos do pensamento surgem no auge da curva, ou seja, em um momento decisivo, e condensam isto numa intuição potencialmente criadora. Quando esta intuição se perder é que surgiram os verdadeiros sucessores, aqueles que respondem o contrário a “idéia” original. Penso que a filosofia seja exatamente isto, um conjunto de idéias e concepções que se modificam através do tempo por aqueles que questionam as suas diversas condições de existência.

    II- Queremos estar acima das oposições, não no sentido de resolvê-las, mas no sentido de não fazer parte delas. Nós evitamos, a todo o momento, o choque de idéias e as tomadas de posições. Penso que seja por medo de uma sociedade contrária a seus ideais, ou talvez por puro comodismo mesmo.


    2) O poema, que serve de prefácio ao livro, diz que o passado deve ser uma lição para se meditar, ou seja aprender e refletir, não para se reproduzir. Ele se relaciona com esta parte da música: ‘Eu nao vou levar rancores... As nossas condutas tão putas nao valem a pena’ (mostram que o passado ficou para trás e as únicas coisas que restaram foram as lembranças acompanhadas de suas lições). Já a gravura do índio “brincando” de ser escultor do saci se relaciona com o seguinte trecho: ‘Brincando de ser e estar apenas...”

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  2. Achei muito interessante as suas reflexões, só achei que na terceira questão você poderia ter aprofundado mais.O tupi esculpe a a figura a partir de uma coluna grega, por exemplo e na música o autor não consegue fugir do Chico, e ao mesmo tempo ele não quer fugir dele!!!!

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  3. 1)
    - Os pensamentos filosóficos surgem do momento mais “crítico” e em seguida ele conquista seguidores e opositores, respondendo à intuição envelhecida em conceito a uma nova intuição. E assim se repete esse ciclo. Diferente da ciência, a filosofia não é algo concreto, é mutável. A filosofia nunca é uma só e cada uma tem a sua, que varia de acordo com a cultura, tempo e conhecimento das pessoas.

    - O "mito da imparcialidade" consiste na parte da filosofia onde se fica “em cima do muro”. Evitam-se oposições para não desenvolver suas teorias e assim, é mais cômodo ser imparcial. Assume-se apenas o meio termo, o que é “medíocre” como diz Roberto Gomes. Quando criticamos alguma coisa, ou não concordamos com ela, temos que ter fundamentos para propor uma idéia ou uma situação melhor, apenas criticar é fácil, mas é preciso algo mais.


    2) A música do Teatro Mágico mostra o que acontece frenquentemente em nossas vidas, que é querer ser alguém baseando-se no outro. Já imagem do capítulo 4 do livro que mostra um índio esculpindo um saci mostra a possibilidade de mudança já que o índio transforma uma coluna grega em um Saci. São dois jeitos diferentes de se levar a vida.

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  4. Legal!!! gostei Marilia!! obrigado pela sua resposta. Podemos ser imparciais em alguma coisa? o que vc acha?

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  5. Depende da situação. As vezes sobre determinado assunto você concorda com alguns pontos mas discorda de outros, sendo assim, da pra ser parcial, mesmo que não se deva ser (segundo Roberto Gomes). Mas para mim, é possível sim. Não em tudo, mas há momentos que isso acontece

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  6. Só que sempre vc gosta de algo, tem uma opinião sobre algo... já não consegue ser imparcial... eu acho difícil!!1

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  7. 1. I - praticamente, Filosofia não deve ser vista como algo como.."destruir um mundo", mas sim mudá-lo ou até talvez criar outro mundo a partir deste. Na verdade está mais para uma fundamentação de ideais que podem partir de qualquer pensamento e divagar como hipóteses, mas filosofia não é algo concreto em si, porque nunca se tem um lado certo ou errado em filosofia. São basicamente pontos de vista desenvolvidos .-.
    II - Quando se trata de oposições, em muitas situações as pessoas preferem fugir delas em vez de enfrentá-las. Isso não só mostra certa hesitação como também mostra que a pessoa não tem segurança para lutar pelo que acredita. Eu acho que quando se acredita em algo deve-se sustentar essa idéia perante oposições, se você estiver vacilande quanto ao que acredita isso facilmente será mudado.

    2. A música e a ilustração, basicamente, se fundamentam no fato de que muitas vezes nos baseamos em algo diferente para construir algo nosso, mas a partir do momento em que modificamos essa base a nosso modo isso já mostra características nossas. Fazendo assim, algo novo e diferente a partir de algo já existente.

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  8. Bom comentário Ju, mas na terceira questão poderia ter citado elementos um pouco mais concretos. Em que partes da gravura ou da música se enxerga isto?

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  9. encerrada semana 3!!!! se organizem com as seguintes semanas por causa da viagem...obrigado!!!

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  10. De acordo com o texto, os grandes momentos do pensamento surgem em um momento decisivo e logo após irá se adorado por algumas pessoas e criticado por outras. Essa ação é cíclica, e pode acontecer sempre, surge um novo pensamento, conquista seguidores e opositores e vai amadurecendo, vai mudando. Isso pode ser ligado a filosofia, que é algo cíclico e mutável.

    O "mito da imparcialidade" consiste que no popularmente chamamos de ficar “em cima do muro”, no qual se evita dar opinião ou escolher uma linha para seguir. Não existe confronto ou tomadas de opiniões.

    É possível aliar a música a ilustração, na maioria das vezes nos baseamos em algo do outro para construir algo nosso. Copiamos um pouquinho de cada coisa que achamos boa, e criamos uma nova. Tudo tem uma base de criação e de copia.

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